05 de Novembro
– Dia do Cinema Nacional
Mais uma
edição do Projeta Brasil enaltece nossos produções tupiniquins
É quase natural quando pensamos sobre cinema,
mesmo em âmbito nacional, e não creditar aos pais da sétima arte (irmãos
Lumière) pela inauguração em Paris, no dia 08 de julho de 1896.
No Rio de Janeiro foi exibida pela primeira vez
uma sessão de cinema, em 1897, cuja produção era de Pascoal Segreto e José
Roberto Cunha Salles, abrindo assim a primeira sala de cinema no Brasil (“Salão
Novidades de Paris”), na Rua do Ouvidor.

Com o crescimento da grande produtividade no
cenário, alguns filmes nacionais participaram do circuito mundial, sendo ovacionada
a produção “O Pagador de Promessas” (1962), escrito e dirigido por Anselmo
Duarte, baseado na peça teatral homônima do dramaturgo Dias Gomes.

O nosso cinema passou um período de extremo
limbo, crise pela qual determinou problemas sérios de qualidade das produções,
poucos investimentos e ostracismo adequação para um novo público.

A partir de 1995, começa-se a falar numa
"retomada" do cinema brasileiro. Novos mecanismos de apoio à
produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neoliberal de
"cultura de mercado", conseguem efetivamente aumentar o número de filmes
realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena internacional. O filme
que inicia este período é Carlota Joaquina, Princesa do Brazil (1995) de Carla
Camurati, parcialmente financiado pelo Prêmio Resgate. No entanto, as
dificuldades de penetração no seu próprio mercado continuam: a maioria dos
filmes não encontra salas de exibição no país, e muitos são exibidos em
condições precárias: salas inadequadas, utilização de datas desprezadas pelas
distribuidoras estrangeiras, pouca divulgação na mídia local.
Em 1997, para alcançar o mercado cinematográfico,
as Organizações Globo criaram sua própria produtora, a Globo Filmes, empresa
especializada que veio a reposicionar o cinema brasileiro em, praticamente,
todos os segmentos. Isto porque, em um curtíssimo tempo, a produtora Globo
Filmes viria a se tornar um grande monopólio ocupante do mercado
cinematográfico brasileiro. Ainda que para a escala de operação da rede de
televisão, o seu braço cinematográfico possa vir a ser considerada uma empresa
pequena. Dessa maneira, através do cinema, o conglomerado foi capaz de atingir
um dos últimos segmentos tradicionais do mercado audiovisual brasileiro, nicho
no qual ela ainda não apresentava nenhuma participação realmente direta. Entre
1998 e 2003, a empresa se envolveu de maneira direta em 24 produções
cinematográficas, e a sua supremacia se cristalizaria definitivamente no último
ano deste período, quando os filmes com a participação da empresa obtiveram
mais de 90% da receita da bilheteria do cinema brasileiro e mais de 20% do
mercado total.

Muito legal, não sabia que tinha um blog.
ResponderExcluirAbs.
Rodrigo
http://cinemarodrigo.blogspot.com.br/