Como nasceu um ídolo
Olá, pessoal! Depois de duas semanas de ausência, sem atualizar nosso
blog, hoje retorno as atividades com várias surpresas e novidades.
E a primeira delas, podemos observar no título desse post, reflete um
pouco do meu final de semana, no qual conferir essa cinebiografia e deixou-me
ainda mais apaixonado por essa figura mitológica da nossa cultura musical
recente.
O filme retrata a juventude de Renato Russo e o processo para formar,
em Brasília, a banda Legião Urbano nos anos 1982.
E por que angulação para expor essa paixão eloquente por Renato?
Explico para vocês.
Tive a oportunidade de perceber o grito literal e libertário descrito
em suas canções, compostas de letras quão verdadeiras de significantes frisantes,
capazes de 30 anos envolverem um novo público para seguir a Legião de desejos
mais cabíveis de ideias “revolucionárias” de dominação de um universo
estudantil de poetas que buscavam as conquistas.
O longa transcende a imagem de amigo, agregador, apaixonado pela vida,
sem fazer quaisquer menções a sua condição sexual no primeiro plano da obra.
De fato, a proposta inicial fincada pelo diretor Antonio Carlos
Fontoura, não era explorar sua sexualidade, e sim, buscar durante o
desenvolvimento desse projeto, retratar uma época, onde um jovem talentoso artista
consagrou-se nos cinco exemplos de carreira musical mais bem-sucedido no mundo,
mesmo após sua morte em 1996.
O eixo-central da história está Renato Russo, interpretado pelo
brilhante ator Thiago Mendonça, que por sinal, aprendeu tocar violão e cantar
para imergir no ambiente de Renato. “Foi um processo muito difícil, mas mergulhei
na história e fiquei muito feliz com o resultado”, conta o ator.
O fio condutor que nos seduz durante a fase abordada no longa do
artista, permitiu ao diretor a explorar a cena musical de Brasília na época, no
qual naquele momento bebia da gama de bandas em plena ferveção, saltava e
surgia como: Capital Inicial e Paralamas do Sucesso. “Esse filme é de turma. O
Renato sempre foi um cara agregador e, para ele, os amigos eram importantes.
Por isso, sempre achei que o filme deveria ter essa pegada” explica o cineasta
Fontoura.
E para um projeto ser bem-sucedido, a equipe de produção contou com
uma pedra fundamental para conseguir traduzir com fidelidade aquele ambiente
recheado de situações reveladoras, tendo a participação da irmã mais nova de
Renato, Carminha, vivida por Bianca Comparato. “Ela era quase onipresente, pois
participou de todo o processo e foi fundamental para que o filme tivesse essa
cara”, revela Antonio Carlos Fontoura.
Aprovado
Os amigos de banda aprovaram a maneira que é retratada na obra de
Fontoura, sendo que o resultado final aponta um Renato “fiel” que eles
conheceram na época.
Dado Villa-Lobos concentra uma sensação emotiva maior, seu filho
Nicolau participa do filme, interpretando o Dado na juventude. “Para mim, foi
bacana poder saber um pouco mais sobre como era à juventude deles”, contou o
jovem Nicolau.
E mais
Você pode preparar para o final do mês, mais uma ida aos cinemas, está
programada a estreia de “Faroeste Caboclo”, inspirado na canção homônima da
Legião Urbana, um dos maiores sucessos da banda. A história baseia no amor
entre Maria Lucia (Isis Valverde) e João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira)
cercada de sofrimento.
Então, aproveite e revisite esse poeta...
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