terça-feira, 7 de maio de 2013

Somos Tão Jovens


Como nasceu um ídolo
Olá, pessoal! Depois de duas semanas de ausência, sem atualizar nosso blog, hoje retorno as atividades com várias surpresas e novidades.
E a primeira delas, podemos observar no título desse post, reflete um pouco do meu final de semana, no qual conferir essa cinebiografia e deixou-me ainda mais apaixonado por essa figura mitológica da nossa cultura musical recente.
O filme retrata a juventude de Renato Russo e o processo para formar, em Brasília, a banda Legião Urbano nos anos 1982.
E por que angulação para expor essa paixão eloquente por Renato?
Explico para vocês.
Tive a oportunidade de perceber o grito literal e libertário descrito em suas canções, compostas de letras quão verdadeiras de significantes frisantes, capazes de 30 anos envolverem um novo público para seguir a Legião de desejos mais cabíveis de ideias “revolucionárias” de dominação de um universo estudantil de poetas que buscavam as conquistas.
O longa transcende a imagem de amigo, agregador, apaixonado pela vida, sem fazer quaisquer menções a sua condição sexual no primeiro plano da obra.
De fato, a proposta inicial fincada pelo diretor Antonio Carlos Fontoura, não era explorar sua sexualidade, e sim, buscar durante o desenvolvimento desse projeto, retratar uma época, onde um jovem talentoso artista consagrou-se nos cinco exemplos de carreira musical mais bem-sucedido no mundo, mesmo após sua morte em 1996.
O eixo-central da história está Renato Russo, interpretado pelo brilhante ator Thiago Mendonça, que por sinal, aprendeu tocar violão e cantar para imergir no ambiente de Renato. “Foi um processo muito difícil, mas mergulhei na história e fiquei muito feliz com o resultado”, conta o ator.
O fio condutor que nos seduz durante a fase abordada no longa do artista, permitiu ao diretor a explorar a cena musical de Brasília na época, no qual naquele momento bebia da gama de bandas em plena ferveção, saltava e surgia como: Capital Inicial e Paralamas do Sucesso. “Esse filme é de turma. O Renato sempre foi um cara agregador e, para ele, os amigos eram importantes. Por isso, sempre achei que o filme deveria ter essa pegada” explica o cineasta Fontoura.
E para um projeto ser bem-sucedido, a equipe de produção contou com uma pedra fundamental para conseguir traduzir com fidelidade aquele ambiente recheado de situações reveladoras, tendo a participação da irmã mais nova de Renato, Carminha, vivida por Bianca Comparato. “Ela era quase onipresente, pois participou de todo o processo e foi fundamental para que o filme tivesse essa cara”, revela Antonio Carlos Fontoura.

Aprovado
Os amigos de banda aprovaram a maneira que é retratada na obra de Fontoura, sendo que o resultado final aponta um Renato “fiel” que eles conheceram na época.
Dado Villa-Lobos concentra uma sensação emotiva maior, seu filho Nicolau participa do filme, interpretando o Dado na juventude. “Para mim, foi bacana poder saber um pouco mais sobre como era à juventude deles”, contou o jovem Nicolau.

E mais
Você pode preparar para o final do mês, mais uma ida aos cinemas, está programada a estreia de “Faroeste Caboclo”, inspirado na canção homônima da Legião Urbana, um dos maiores sucessos da banda. A história baseia no amor entre Maria Lucia (Isis Valverde) e João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira) cercada de sofrimento.

Então, aproveite e revisite esse poeta...








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