sexta-feira, 24 de maio de 2013

Amor à Vida

Com o slogan: “Seu novo amor das 9”, a nova novela da Globo soltou suas pílulas de chegada à programação da emissora carioca. Em um momento especial, resgatar o público de “Avenida Brasil” que dispersou com a sua antecessora “Salve Jorge”.
A novela de João Emanuel Carneiro deve ser o novo paradigma do fazer uma boa história, sendo a própria comparável a qualquer nova novela que venha surgir. Podemos assim, denominar que “Avenida Brasil” é excelência da nova linguagem de entretenimento novelesco.
O primeiro capítulo de “Amor à Vida” chegou eletrizante, movimentos de câmeras velozes, paisagens lindíssimas das cidades de São Paulo e Machu Pichu, uma trilha sonora impecável com os sons incidentais para os momentos de tensão, apenas peca na escolha do interprete da canção-tema de abertura, Daniel gritando em alto e bom som, desamina qualquer vontade de conferir a linda abertura.
O que observamos nesse primeiro momento, é que nasce um vilão a altura de Carminha. Félix um ser egoísta, capaz das maiores maldades para satisfazer seus caprichos infantis, esconde segredo de família e nos faz tornar cumplices de suas revelações, causando uma comoção nas plataformas das redes sociais, Mateus Solano ganho o apelido “bicha má” – similaridade perfeita para o contexto do seu personagem – um gay enrustido que mantém mulher e filho para seguir um padrão da hetero-normatividade.  E quem não foi à loucura com seu bordão “meu doce”, a viradinha de olhos, o trejeito e sua elegância nos 'Louboutin'
sem meia.

A equipe de produção caprichou nos cuidados de apresentar verdade na fase que a novela vive, por se tratar de uma obra de época recente, ano 2001.
Walcyr Carrasco já tem um saldo positivo, seus diretores Mauro Mendonça Filho e Wolf Maya tem tudo para levar a tela uma excelente novela ao ar. Isso tudo somente está começando, a obra deve entrar em ajuste para nossos dias e chegar numa calmaria com a entrada de outros personagens que movimentaram a trama. A novela em si, traz muita referência de obras já vista como: trocas de bebês (Por Amor), desprezo de pai ao filho (Avenida Brasil), entre outros, e aguardar para as promessas de movimentações em ações que autor pretende levantar como: adoção homoparental.

Agora, nós telespectador, entramos em ebulição com Félix que dominara as redes sociais com suas frases maléficas como "tintura de cabelo não tem nada a ver com genética", nascendo o ‘irmão’ de Carminha, nossa maior referência recente.

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