Evento
de cunho social cravou a data
como
sinônimo do ritmo musical
Apesar de muitos, considerar a data 18 de
julho, como dia do rock devido significado pela primeira gravação no Sun Record Company, em Memphis, por um
jovem topetudo de 18 anos, reconhecido depois como Elvis Presley, o Rei do Rock.
Hoje, há 31 anos atrás, Bob Geldof organizou o evento “Live Aid”, realizando diversos shows simultâneos
em cidades de Londres, na Inglaterra, e na Philadelphia, nos EUA. O principal
objetivo era radicar a fome na Etiópia.
As apresentações contaram com grandes nomes do cenário musical como The Who, Status Quo, Led Zeppelin,
Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins
(que tocou nos dois lugares), Eric
Clapton e Black Sabbath; por
sinal, todos representantes do vertente rock, sendo transmitido via BBC, ao vivo para vários países,
abrindo os olhos do mundo para miséria no continente africano.
Vinte anos depois, em 2005, o mesmo Bob reativou a edição intitulado “Live 8”, abusando de uma estrutura ainda
maior e shows numa escala superior em países. Entretanto, o objetivo era
pressionar os líderes do G8 para
perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.
Para entrar no clima, vamos listar seis
momentos desse ritmo que ainda não morreu:
- “If I Can Dream”: é considerada como uma das mais belas canções interpretadas
pelo Elvis. Escolhemos a apresentação
do especial para tevê em 1968, na NBC,
por ser considerado o primeiro acústico registrado em vídeo na história, além
de conter um ato político com a presença do grupo vocal feminino “The Blossoms”, três mulheres negras
(Fanita James, Jean King e Darlene Love), em horário nobre, no mesmo ano que o líder
Martin Luther King, foi assassinada
na cidade de Memphis, no auge do racismo, causando grande polêmica a
apresentação na televisão americana. Nessa apresentação, o Rei, imortalizou o visual todo trabalhado no couro e seu rebolado ícone
das pélvis;
- “Love Of My Life”: apesar de alguns problemas de estrelismo enfrentado com o
vocalista, Freddy Mercury, a antológica
apresentação no Festival Rock’n’Rio,
em 1985, valeu a pena o investimento de US$600 mil (alto para época). A música
escolhida virou hino não só de um evento musical, mas de uma geração que entoou
ao lado da banda “Queen”, cada verso;
-
"(I Can't Get No) Satisfaction": reunindo 1,3
milhão de pessoas na praia de Copacabana, “The
Rolling Stones”, escolheu a faixa para fechar o maior show do mundo. A apresentação
da turnê "A Bigger Bang",
na capital carioca, mostrou de como organizar um evento popular, gratuito, sem
grandes transtornos. O vocalista Mick Jagger e sua entourage exibiram todo a desenvoltura
no palco;
- “Starman”:
no lendário e conceitual disco “The Rise
and Fall of Ziggy Stardist and the Spiders from Mars” (1972), visto por muitos
como uma obra-prima, o eterno David Bowie,
nos brindou com essa música que permeia a história de um extraterrestre que
chega à Terra e toma o corpo de uma pessoa que dá esperança na humanidade;
- "Rehab": a letra autobiográfica da cantora “Amy Winehouse”, deixa em seu lirismo a
sua recusa em ser internada em um centro de desintoxicação, é traço da ótica
impregnada pela artista com seu visual, tons de sonoridade da gravadora Motown semelhante às músicas dos grupos
femininos dos anos 1950 e 1960.
- “Sexon Fire”: mesmo com toda a peculiaridade presente na banda de Nashville,
eles são exemplos dos figurões indies que largaram o visual desleixo, apostando
em barba feita e tomaram a posição de galãs nos diversos festivais mundo a fora.
Como é difícil elencar, numa cartela tão
vasta, grandes nomes desse ritmo que agrada gerações em gerações. Mas, não
esquecendo do Brasil, temos um track bônus...
Bellamore
surgiu para o Brasil na edição 2016, do programa “SuperStar”. Realizando uma apresentação “With Or Without You”, da banda “U2”. Apostando num clássico, os meninos virão o público vibrarem
com o show no palco.
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