quinta-feira, 21 de março de 2019

Like a Prayer: “o mais perto da arte que chegou o pop”


Celebrando 30 anos, álbum marca o início 
de uma era para a Rainha do Pop



Parafraseando JD Considine, crítico da revista Rolling Stone US, voltamos nosso olhar para o final dos anos 80, e percebemos a languidez e sagacidade da própria #Madonna com toda sua teatralidade que a fez a #RainhaDoPop. Neste instante, coloco o Long Play (sim, tenho o formato bolachão para deixar isso ainda mais nostálgico), ouço o  quarto disco de estúdio de #Madge com sua essência musical todas as notas de tons provocativos que vai do “dance-pop” com o lirismo e estilo peculiar-sexy appeal da jovem dominatrix que existia em suas entranhas. Considerado pela crítica especializada como o projeto mais introspectivo da artista na época, por sintetizar o começo de uma nova fase artística proposta por #M, apesar de hoje ser creditado como um álbum convencional por atender todas as facetas exploradas pela #Madonna. Lançando em 21 de março de 1989 pelo selo Sire Records, três anos após do antecessor “True Blue” (1986) que trazia o frescor e romantismo, em entrevista para divulgar “Like a Prayer”, #Madonna define: “uma coleção de canções sobre minha mãe, meu pai e laços com minha família”. Nesse trabalho fica explicito a dedicatória a sua figura materna, pois quando menina a vida tirou para ficar ao lado de “Deus” tão citado em sua arte no decorrer de seus 30 anos de carreira. #Madonna era a maior imagem feminina do planeta, ainda mais pela fama construída até aquele momento, ficava evidente a faceta de dor e insegurança que poucos tiveram a chance de ver e sentir, sendo à sombra de seu divórcio aos 30 anos uma das regras desse sucesso em hits. Durante todo o processo de gravação, o álbum foi “amparado” pelo fim de seu casamento com o astro bad boy oitentista, Sean Penn, tendo como base elementos ecléticos e sensações de pop-açúcar-em-pó, soul e funk, fugindo totalmente da temática anterior que utilizava da mistura do clássico rock psicodélico com sons
synth-pop então vigente naquele período. O mais interessante desse disco é sua alma manter liricamente inalterada, mesmo que para alguns o álbum (ab)usava de ingredientes fundamentais para construção do mito #Madonna. Mas, a estrutura de composição recorta traços do instinto de crescer, passando por um mal romance, e a urgência do encontro com a família e o forte elo com Deus, chamando a atenção a  presença religiosa imposta à sua educação, como pode ser visto já na faixa-título. Como já citamos, em linhas gerais, as letras figuram temas de tempos longínquos como a infância e adolescência, a morte de sua mãe em “Promise to Try”, a importância da família em “Keep It Together” e a relação intensa com o pai retratada na faixa “Oh Father”. Além é claro do mega hit “Express Yourself” que prega emponderamento feminino. #LAP rendeu seis singles: A faixa-título do álbum, “Express Yourself”, “Cherish”, “Oh Father”, “Dear Jessie” e “Keep It Together”.

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