Apresentação operística e faraônica, não, e sim, um dejá vu
do mesmo
Ontem, o tão aguardo o show da diva “mor” Beyoncé aconteceu no
intervalo do Super Bowl de maneira “quase” normal. Mas aonde foi parar o grande
espetáculo que circulou pela imprensa durante a semana passada promovida nas
redes sociais?
Nada de anormal na sua apresentação, um show coeso e profissional de
uma grande cantora (que ela é) e dançarina exime e esplendida.
Depois do furacão, o comentário meu desencadeou um pequeno ‘bulliyng’
por ter declarado minha insatisfação da “Bee” não ter feito um show que
aguardava com os olhos brilhando.
Entretanto, tive fazer uso do meu espaço para comentar os meus porquês:
- Não avalio o talento artístico de Beyoncé, por ser um fan da fase
pós bem sucedida carreira solo dessa negra linda. Ressalvo a minha admiração
por B On C ter surgido mediante sua passagem em terras tupiniquins em inicio de
2010 que nascera durante aquele espetáculo musical e extremamente emocionante
que somente quem estive no Morumbi consegue explicar, fez-me prender em seu imã
magnetizador e comprar tudo que havia relacionado a seu nome (áudio, vídeo e
livro), assim nasceu um fan dela.
- Como todos sabem, houve uma exploração grandiosa em torno desse show
no SuperDome em New Orleans, tinha o tratamento de algo jamais vistos nos últimos
10 anos.
- E porque cito as ultimas 10 apresentações no show do intervalo
americano?! Simples, nesse período de tempo tivemos a oportunidade de grandes
apresentações: Prince renascendo, Janete Jackson sendo reconhecido pelo seu ‘peitinho’
e não mais por ser irmã sem talento do grande rei do pop, The Rolling Stones
com sua língua felina e The Black Eyed Peas que na minha esmera opinião detém o
melhor show da década.
- Quando fiz o comentário, não sugerir uma comparação em talento artístico
de Bee ou Madge, mas pelo fato verdadeiro da apresentação ser de entreter o
telespectador e aliado ao publico presente no estádio. Não traçava nenhum tipo
de semelhança de aptidão de ambas as partes, e sim, a genialidade de promover
um grande espetáculo aos olhos. Sou ciente da capacidade média de Madonna
perante sua voz ‘fraquinha, mas sua potencialidade de prender nossos olhos em
frente à tevê é uma crescente sua presença. Não que Bee não realiza tal feito
de forma magistral, mas deixou faltar seu gingado no Super Bowl.
- Ok, ela cantou ao vivo, algo que é normalmente de praxe. Ok, ela
dançou muito e provou porque é a mulher mais sexy do século (mesmo ela ainda
está em vigência). Ok fez todos imitar novamente o passinho indefectível de “Singles
Ladies”. Ok, Kelly & Michelle no palco com juntas todas trabalhadas no glamour
de roupas cortadas a laser.
- Minha critica estava zelada pelo barulho ocasionado durante a
semana, e a decepção ao longo de assistir o show um dejá vu inerente na TV. Não
entro no mérito de ter um single novo ou não. A tal apresentação teve o momento
altíssimo e baixo como qualquer desejo em expectativa diante do seu ídolo ou
sonho quando algo não é correspondido de ordem que vale a pena. E os meus, não
atingiram as expectativas depositadas nesse grande espetáculo.
- Quero que entendam que estou olhando de forma espectador e admirador
de um fan nutriu certos sentimentos não realizados. Mesmo assim, aplaudo de pé
pela sua generosidade de Bee ter levado suas amigas de tempos de grupo, “Destiny’s
Child” e tornar um encontro épico na suma categórica de sua apresentação. Creio
que aos meus olhos, além da abertura faraônica, o momento mais bélico ao som de
“Independent Woman”...
Bye Charlie,
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