Um disco aclamado como corajoso e refrescante na música pop contemporânea
na década de 90, apontada por muitos críticos da cena como o período de proliferação
de artistas adolescentes e boysbands no mercado fonográfico
“Ray of Light”é o sétimo álbum de estúdio
da rainha do pop Madonna. Lançado originalmente na data 3 de março de 1998,
hoje debuta seus 15 anos de existência com maestria e importância na cultura
pop mundial. Este novo trabalho exerce um grande relevância para Madge, retrata
um momento especial na vida profissional e pessoal da estrela. É seu retorno à
música após a maternidade (nascimento de Lola em 1996) e a conquista da
personagem Eva Perón no musical hollywoodiano Evita.
O disco propôs uma sonoridade nova
pretendia pela própria Madonna, algo similar ao som que fazia no início de sua carreira
nos anos 80. Para atingir o som dance-pop idealizado por Madge, tivemos alguns
produtores: Babyface, Patrick Leonard e posteriormente, William Orbit que
realizou toda produção e concepção desse álbum.
Os tons musicais presentes em “Ray of
Light”, consiste na base música pop e dance-pop, seguindo com elementos
ortodoxos de levada eletrônica e utilizando referências orientais como a
essência dos estudos a Cabala, hinduísmo e budismo. Como notamos, o tema
religião continuava presente em sua obra, uma marca evidente e explorada em sua
carreira.
Após seu notório lançamento, conquista de
4 prêmios Grammys e outros tantos importantes pelo mundo a fora, “Ray” é considerado
pela critica com o melhor álbum contemporâneo, atingindo o status de
obra-prima. Seus fortes elogios pela direção musical madura de Madonna para
esse disco, o caráter de crescimento mais seguro e o lado sombrio que os vocais
da cantora apontavam.
Uma relevância significativa é o
amadurecimento vocal de Madge, que por conta das rotinas de aulas de canto para
o musical Evita, conseguiu atingir notas tão surpreendentes e viscerais que
muitos não tinham conhecimento do poder vocal da Madonna.
Seu desempenho comercial e receptividade
com a critica segmentada traduz de grande valia esse redor ao estrelato pela
Madge. Alguns disseram que “suas letras são simples, mas a declaração é grande.
Madonna não era tão sincera e emocionante desde ‘Like a Prayer’”. Tornando um álbum
rico e completo, mais radical e sem mascaras, algo brilhante para quem utilizou
até o momento de recursos paradoxais na construção de sua bem sucedida
carreira.
“Ray of Light” contém 5 singles, e cá
estou para disseca-los de maneira poética:
1º single: (FROZEN) => a música tem
como maior destaque o vocal de Madonna sobre as camadas de arranjos de cordas e
sintetizadores. Uma balada eletrônica com forte presença de lirismo, inspirada
em diversas formas de música clássica, contemporânea, possui um atrativo
neo-romantismo em sua letra que explora a história de um home frio e sem
emoção.
2º single: (RAY OF LIGHT) => música
que dá nome para o álbum, traz como grande influência a celebração da vida.
Nota-se a presença de um “som quente” que Madonna buscou nas festas raves
(predominante de uma música eletrônica em grandes áreas, em locais desertos e
longe que figurava na década de 90). Retrata com teor dominante a veemência da
liberdade de nós consigo mesmo.
3º single: (DROWNED WORLD/SUBSTITUTE FOR
LOVE) => canção que deu nome a tour em 2001, é uma balada com certas
influências jungle. O titulo tem forte inspiração no romance de ficção
cientifica de J.G.Ballard The Drowned World (1962), sua composição contém notas
da maternidade de Madge e a essa critica da fama. Seu clipe gerou controversa
pela sequência de paparazzi seguindo-a, algo semelhante ao acidente fatal de
Lady Di em Paris.
4º single: (THE POWER OF GOOD-BYE) =>
como o nome já denuncia, é uma clássica história de amor que registra seu
rompimento numa dosagem sem exageros de pop-açúcar em pó.
5º single: (NOTHING REALLY MATTERS) =>
é um música de forte envolvimento acelerado com a presença do som tecnho.
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