No auge de sua
potência feminina, elas atingem o apogeu de suas vidas pessoais e carreiras com
a faceta balzaquiana, deixando exprimir seu olhar inovador para vida social em
geral
Durante as pesquisas para realizar essa
matéria especial, conversando e participando das sabatinas desse universo nada
tão ‘cor-de-rosa’ quão de espetacular na tenuidade e magistral de cada situação
vivida desde o primeiro contato com esse mundo feminino.
Os interesses de muitas, mantém-se comum
a todas, mesmo na fase dos 30 a 40 anos, na sua maioria são mulheres
independentes, algumas desejam a consolidação do sonho do príncipe encantado de
cavalo branco, outras quebram limites com suas carreiras profissionais como
prioridades, têm aquelas mulheres de tons maravilha que agrega seus filhos e
bem estabilizadas financeiramente, sendo lideres de famílias e empresas de
sucesso. E o medo dos 40?! Passam longe por elas...
“O Mundo É Das Mulheres” já se destinava
o programa singular apresentado na década de 50 pela notória rainha da
televisão brasileira Hebe Camargo, por sinal nesta data de 08 de Março
comemoraria mais uma primavera conosco.
A psicóloga Maiza Motta revela que ser
insatisfeito com a vida, é algo que faz parte do ser humano geral. “Isso porque
a vida nem sempre depende de nós mesmo, pois estamos sempre querendo agradar os
que estão a nossa volta, e as suas expectativas às vezes não atendem os
demais.”
Conviver com as frustrações fazem partes
de a vida de todo ser racional com sentimentos. As mulheres exemplares desse
contexto partem de uma geração pós-feministas, nasceram com uma maior liberdade
sexual e o caminho aberto para lutarem em buscar suas conquistas.
Um grande exemplo atual desse movimento
“girl power”, são as mulheres da premiada série norte-americana “Sex and the
City”. Personalidades bem construídas e distintas, sonhos almejados felizes,
vida sexual ativa, carreira profissional consolidada e o campo amoroso
preenchido. Claro com muita ressalva e paciência para chegar à calmaria de
tranquilidade desejada por muitas. Mas nem sempre tudo segue uma ordem
cronológica tão regrada assim, nem todos os mares são flores e nem todo castelo
tem um conto final feliz. Entretanto, lidamos com gente, e a prova disso, vocês
irão conferir com os papos dessa nave que pude entrar, imerso no ambiente
delas, saindo da zona de conforto que muitos homens como eu procuram viver.
Ivone Boechat diz: “Um aroma suave,
exalou das mãos do Criador, quando seus olhos contemplaram, a solidão do homem
no jardim!” E do que seria de nós, sem a presença dessas mulheres que nos
enfeitam e brilham com sua alegria e capacidade de transformar o mundo.
A fisioterapeuta Carolina Travalini, 36
anos, casada, mamãe de primeira viagem de uma menina, busca manter sua
felicidade plena. Jane Freire, 36 anos, casada, empresária da área de eventos, e
realização de sua segunda gravidez com o homem de sua vida. A alegre Leandra
França, 34 anos, casada, coordenadora comercial, e desejo ser mãe. Detalhe:
todas elas – cujos depoimentos detalhados estarão no final deste post para
vocês apreciarem cada situação levantadas por elas.
Para Maiza, a mulher exerce uma
particularidade especial, em sua busca incansável em agradar a todos que a
rodeia, seja a família, um grupo profissional ou amigos, colocando-se em
segundo plano, no sentindo natural de instinto de proteção natural delas.
Algumas possuem o sentimento de cobrança
pelas metas não alcançadas, mas esquecem de avaliá-las como expectativas não
atendidas, processos de adequações que muitas têm que vivenciar para chegar num
consenso comum para o bem de todos. “A meta é um ideal a ser alcançado e quando
não se obtém sucesso por diversos motivos, as pessoas tende a se desmotivar e
não comemoram o que conquistaram”, diz Maiza.
Então, como viver?
Não há uma receita, certa ou errada,
existe o seu jeito e é como você deve viver.
Depoimentos:
A estabilidade pessoal e profissional
Leandra França, 34 anos. Coordenadora comercial
numa empresa no ramo de administradora de benefícios. Casada e sem filhos.
“Vamos
lá, levando em consideração o tema da enquete, não considero que atingi apogeu
em nenhuma das esferas (profissional ou pessoal).
É
fato que tenho uma vida satisfatória: tenho saúde, meu marido querido, minha
casa (paga graças a Deus), carro. E me dou ao luxo dos pequenos prazeres:
comer, beber o que tenho vontade, conhecer lugares novos, estar com família e
amigos.
Nunca
fui uma pessoa de fazer planejamentos a médio e longo prazo para minha vida.
Talvez isto seja mal da maioria dos jovens de 20 e poucos anos.
Mas
confesso que depois dos 30, tenho me preocupado com a vida que quero ter daqui
a 10/20/30 anos.
Percebi
que a minha maior preocupação é ter qualidade de vida, é priorizar minha vida
pessoal. Descobri que não precisamos de muito pra ser felizes. E que esta
felicidade não é algo que está no topo, de forma grandiosa a ser alcançada, mas
sim nas pequenas coisas do dia-dia.
É a
maturidade te tira um pouco da coragem que temos aos 20, mas te dá experiência,
que faz com que tomemos decisões mais assertivas. Faz-te descobrir realmente
quais são seus desejos...
Não
tenho receio de chegar aos 40 anos, nem aos 50, 60, 70. A certeza que tenho é
que quero aproveitar o que a vida tem de melhor em cada uma de suas fases!
Agora
minhas metas até os 40 são: um bebê! Rs! E um negócio próprio que eu me
apaixone que me traga a flexibilidade para conciliar vida profissional e
pessoal e me dê uma estabilidade financeira me preparando para a melhor idade
(não preciso ficar rica não!)”.
A plenitude da vida espiritual e
carnal
Jane Freire, 36 anos. Empresária na área
de eventos. Casada, mãe e avó.
“Posso
dizer que há 3 anos nasci de novo! Conheci Jesus que transformou minha vida e
me mostrou a alegria de acordar todas as manhãs na Sua presença. Oro para que
todas as mulheres possam conhecer o amor de Jesus e ter a plenitude em suas
vidas!
Sou
realizada e feliz! Tenho uma filha e uma neta, lindas de viver! Casei há um ano
e 3 meses com o Roberto, um homem de Deus e que me faz a mulher mais feliz do
mundo!
Realizei-me
profissionalmente, pois abri minha empresa de eventos, a 7Seven Eventos, onde
fazemos eventos corporativos e sociais.
Não
tenho medo de envelhecer e a cada ano que passa me sinto melhor, mais feliz,
plena. O amadurecimento e a fé em Jesus tem me alimentado tanto que me sinto
melhor a cada dia! Que venham os 40! Rsss”
A fase dos 30: maturidade,
independência e auge profissional
Carolina Travalini, 36 anos.
Fisioterapeuta. Casada e mamãe de primeira viagem.
“Completei
meus 36 anos em janeiro, não faz muito. Levei um susto! De repente caiu a
ficha... 36 anos! Mais perto dos 40 do que dos 30. Que medo... corri pro
espelho. Achei uma má ideia, peguei minha filha para amamentar e resolvi fazer
uma retrospectiva desses últimos anos.
Quando
fiz 30 anos me achei linda, poderosa, quase superior. Essa é a idade perfeita
da mulher. Sempre achei isso, com ela vem à maturidade, segurança,
independência e o auge profissional. Não somos mais mocinhas, mas não nos
estamos 40... ainda. Pisquei e cheguei aqui. Fiquei pensando se consegui tudo o
que queria porque num primeiro momento me senti frustrada. Mas revendo tudo com
calma, tenho certeza que cheguei lá. Não ganhei o salário que pretendia, mas
tenho meu trabalho e dedicação reconhecidos pelos meus pacientes. Não o corpo
dos 20 anos, mas vou dizer que estou bem resolvida comigo mesma.
E
principalmente foi aos 35 anos que me realizei no mais amplo sentido da
palavra. Descobri-me feliz, competente, amada, amando e realizada. No dia 04 de
outubro eu senti que minha vida inteira, inteira mesmo, tinha valido a pena.
Tudo valeu para chegar ao momento do nascimento da minha filha. Nunca fui tão
feliz, nunca tive um trabalho que me desse tanta alegria. Abandonei tudo. Hoje
me dedico a transformar essa pequena menina em uma grande mulher. Um dia
voltarei ao trabalho, mas quero muito aproveitar esse momento incrível que
estou vivendo. Sem culpa.
Mãe,
eu sou mãe. Lutei tanto para chegar aqui, e acho que passei por tanta coisa e
venci tantos obstáculos (cirurgia, aborto espontâneo, injeções diárias) porque
tenho a tal maturidade da mulher de 30 e poucos anos. Sou
feliz, completa e tranquila. E que venha os 40 anos. Estou aqui pronta. Eu e
minha filha.”
Matéria compartilhada com Distrito da Beleza
http://distritodabeleza.wordpress.com/2013/03/08/mulheres-entre-30-a-40-anos-e-seu-novo-olhar-para-a-sociedade/
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