sábado, 16 de agosto de 2014

56 Anos da Majestade do Pop

Madonna comemora suas primaveras sem perder o trono

É hoje, dia 16 de agosto, Madge celebra no sul da França mais um ano de vida. Com toda poupa e merecimento. E para homenageá-la, o site VH1 com seu colunista Christopher Rosa, apontou músicas que não foram singles desse vasto catálogo musical, riquíssimo com smashers dance açucarado-doce (“Vogue”, tem como não amar?) e/ou baladas profundas como Moody (“Frozen” – faz jus ao seu título). Porém, Madonna não fica somente presa as suas vivências musicais, um bom exemplo é sua contribuição a moda, tornando-a um ícone, e, certamente abrindo espaço para as neodivas buscarem seu lugar no desejado sol-olimpo do sucesso. A discografia da eterna Material Girl é recheada de pérolas não executadas além do espaço físico dos discos. ‘M’ já contabiliza doze álbuns de estúdio, quatro discos ‘ao vivo’, quatro coletâneas e três trilhas sonoras, um arquivo repleto das melhores sensações mainstream da diva, no qual alguns ariscos no estúdio e experimentações (Madonna é craque quanto a isso) resultaram em canções de tirar o fôlego com ganchos assassinos, letras sombrias e efeitos supersônicos. E, como a mesma afirma “Como uma oração...”, sabemos aonde ela vai nos levar. Vamos apresentar as 25 faixas tão importantes como os singles muito bem embalados, seguindo bons exemplos dos grandes hits como “Hung Up”, “Music” e “Open Your Heart”. Tais músicas atravessam décadas, gêneros e imagens construídas por Madonna, além de revelar a experiência espiritual da cantora, uma conexão usual desde 1982 em sua música. Agora, abro minha caixa de pandora, giro o dial nas alturas e ponho todos para dançar (mesmo você não sendo fan, respeita e admira a potencialidade dessa artista). E vida longa a Rainha...

25. “Easy Ride” – American Life (2003)
Sem dúvida, “American Life” é um disco injustiçado por parte da crítica e público que não permitiram o ‘eu-lírico’ de Madonna, buscar em sua própria vida americana, todas as referências para compor esse álbum. Nele, notamos a obsessão de Madge para o encontro da cena eletrônica e orquestra, atingindo uma febre/clímax sonoro nos seus cinco minutos.

24. “Candy Perfum Girl” – Ray of Light (1998)
Aclamado pela crítica, “Ray” apresenta nessa faixa a combinação de rock e techno, sendo seu grande destaque na ótica espetacular de luz proposta do disco.

23. “Secret Garden” – Erotica (1992)
Soa como continuidade de “Justify My Love”, pois apresenta o estilo de cantar falado, resultando num som totalmente sexy. Se a intenção de Madonna era ser uma segunda parte para “Justify”, isso somente ela pode revelar.

22. “Beat Goes On” – Hard Candy (2008)
Gire o dial nas alturas, de longe, mais forte de “4 Minutes”; “Beat” carrega contigo toda a produção vertiginosa de “The Neptunes” e o rap característico de Kanye West contraponto a música.

21. “Swim” – Ray Of Light (1998)
Vou definir como uma bebida essa música: Martini perfeitamente misturado, gerando a composição suave e eletrizante. Só daria certo isso.
 
20. “Forbidden Love” – Bedtime Stories (1994)
Pode gerar certa confusão nessa canção, apesar de que foge totalmente da faixa que aparece no disco “Confessions on a Dance Floor” (tão boa quanto). Aqui somos apresentados ao melhor do R&B, no qual deleitamos e fazemos amor com muita volúpia.

19. “Nobody Knows Me” – American Life (2003)
‘M’ (ab)usa dos artifícios techno para esticar sua voz para o universo, uma batida perfeita e frenética electro-pop experimental.

18. “Skin” – Ray Of Light (1998)
Essa canção ocupa o espaço aventureira de Madonna. William Orbit (o grande mestre dessa obra) mistura a voz de Madge com a produção eletrôncia perfeita. Excelente.

17. “Something to Remember – I’m Breathless (1990)
Uma das melhores baladas de Madonna. Ouça e permite-se.

16. “Isaac” – Confessions on a Dance Floor (2005)
Apesar da polêmica toda por causa do título dessa música (algo clássico na vida de Madge), “Isaac” é um bom exemplo de ritmo pulsante místico, fazendo uma conexão linear com uma viagem sem fim.

15. “Thief of Hearts” – Erotica (1992)
Nos versos entoando por Madonna, ela canta a história de uma mulher que rouba seu homem naquele momento de expansão dos anos 90. Melhor referência Eurodance nesse período.

14. “Paradise (Not for Me) – Music (2000)
Pode soar estranha a lentidão dessa faixa, mas Madonna quer que você tenha uma experiência emocionante e atemporal com o som feito por ela.

13. “Think of Me” – Madonna (1983)
“The First Album” é um bom recado para “Senta lá, Gaga”. Aqui já fomos apresentados a união de saxofones e pista de dança, transformando “Think” em um hino dos clubes nos anos 80.

12. “Stay” – Like a Virgin (1984)
Sabe aquela música que fica na mente por dias? “Stay” com sua melodia e vibração faz você cantarola por vários dias.  

11. “Nobody’s Perfect” – Music (2000)
A combinação perfeita da música electro-folk temperamental com a voz fina de Madonna. Como a própria música diz: “Ninguém é perfeito”, mas essa canção chega muito perto disso.

10. “Til Death Do Us Part” – Like a Prayer (1989)
“A princípio a letra perturbadora sobre o abuso doméstico trançada com um alegre ‘dia do casamento”, soa estranha combinação, mas é viciante e totalmente Madonna.
  
09. “Gang Bang” – MDNA (2012)
Sou muito suspeito com essa canção. Aguardado por muitos como um single, mas Madge não o fez, e entendo perfeitamente. A faixa briga com o sinistro e o religioso, uma obra-prima do violento e a garota que ferve. “Bang, bang—shot ya dead. Shot my lover in the head.”

08. “Pretender” – Like a Virgin (1984)
Esta música é um bom exemplo de funky, um dos destaques desse álbum, fazendo par com “Into The Groove” e “Material Girl”.

07. “Let It Will Be” – Confessions on a Dance Floor (2005)
Não importa de qual maneira você ouça essa faixa (estúdio ou ao vivo), “Let” é uma experiência espiritual poderosa, uma batida incrível de Stuart Price infundido em linha reta fora de uma boate alemã com Lady Ciccione lamentando: “Just watch me burn!”

06. “Sky Fits Heaven” – Ray of Light (1998)
“Frozen” é a melhor música de “Ray”, mas o eletro sussurrado apresentado pelo maestro Orbit é excelente para levar “Sky” para outro patamar.

05. “Promise to Try” – Like a Prayer (1989)
Outra balada deliciosa de Madonna. Para quem assistiu o documentário “Truth or Dare”, escutou durante a visita dela ao túmulo da mãe.

04. “Love Makes the World Go Round” – True Blue (1986)
É um bom exemplo de balanço e efervescência da música dance-pop, dando o recado que Madonna está apenas se divertindo muito.  

03. “Love Spent” – MDNA (2012)
Podemos afirmar que a ousadia de realizar uma música pop experimental transcendente, quase é inexistente na cultura pop. Porém, “Love Spent” é algo totalmente fora da zona de conforto, algo de outro mundo. Orbit faz uma mistura genial, criando dois refrões cheios de ecstasy.

02. “Where’s the Party?” – True Blue (1986)
Madonna diz: "Onde é a festa? Quero libertar minha alma. Onde é a festa? Eu quero perder o controle"... Esbravejando em alto e bom som, ainda questiono o porquê da fatia kitsh dos anos 80 não foi parar no B-side de “Open Your Heart”.

 01. “Physical Attraction” – Madonna (1983)
A batida dos beats-techno são profundos, sussurrados e clima energético. Madge prova que sabe fazer músicas memoráveis desde o primeiro álbum. 


Fonte: VH1

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