Madonna comemora suas primaveras
sem perder o trono
É hoje, dia 16 de
agosto, Madge celebra no sul da França mais um ano de vida. Com toda poupa e
merecimento. E para homenageá-la, o site VH1 com seu colunista Christopher
Rosa, apontou músicas que não foram singles desse vasto catálogo musical, riquíssimo
com smashers dance açucarado-doce (“Vogue”, tem como não amar?) e/ou baladas
profundas como Moody (“Frozen” – faz jus ao seu título). Porém, Madonna não
fica somente presa as suas vivências musicais, um bom exemplo é sua
contribuição a moda, tornando-a um ícone, e, certamente abrindo espaço para as
neodivas buscarem seu lugar no desejado sol-olimpo do sucesso. A discografia
da eterna Material Girl é recheada de pérolas não executadas além do espaço
físico dos discos. ‘M’ já contabiliza doze álbuns de estúdio, quatro discos ‘ao
vivo’, quatro coletâneas e três trilhas sonoras, um arquivo repleto das
melhores sensações mainstream da diva, no qual alguns ariscos no estúdio e
experimentações (Madonna é craque quanto a isso) resultaram em canções de tirar
o fôlego com ganchos assassinos, letras sombrias e efeitos supersônicos. E,
como a mesma afirma “Como uma oração...”, sabemos aonde ela vai nos levar. Vamos
apresentar as 25 faixas tão importantes como os singles muito bem embalados, seguindo bons exemplos dos grandes hits como “Hung Up”, “Music” e “Open Your Heart”. Tais músicas
atravessam décadas, gêneros e imagens construídas por Madonna, além de revelar a experiência espiritual da cantora, uma conexão usual desde 1982 em sua música. Agora, abro minha caixa de pandora, giro o dial nas alturas e ponho todos
para dançar (mesmo você não sendo fan, respeita e admira a potencialidade dessa
artista). E vida longa a Rainha...
25. “Easy Ride” –
American Life (2003)
Sem dúvida, “American
Life” é um disco injustiçado por parte da crítica e público que não permitiram o ‘eu-lírico’
de Madonna, buscar em sua própria vida americana, todas as referências para compor esse
álbum. Nele, notamos a obsessão de Madge para o encontro da cena eletrônica e
orquestra, atingindo uma febre/clímax sonoro nos seus cinco minutos.
24. “Candy Perfum Girl” – Ray of Light (1998)
Aclamado pela
crítica, “Ray” apresenta nessa faixa a combinação de rock e techno, sendo seu
grande destaque na ótica espetacular de luz proposta do disco.
23. “Secret Garden”
– Erotica (1992)
Soa como
continuidade de “Justify My Love”, pois apresenta o estilo de cantar falado,
resultando num som totalmente sexy. Se a intenção de Madonna era ser uma
segunda parte para “Justify”, isso somente ela pode revelar.
22. “Beat Goes On” – Hard Candy (2008)
Gire o dial nas
alturas, de longe, mais forte de “4 Minutes”; “Beat” carrega contigo toda a
produção vertiginosa de “The Neptunes” e o rap característico de Kanye West contraponto
a música.
21. “Swim” – Ray Of
Light (1998)
Vou definir como
uma bebida essa música: Martini perfeitamente misturado, gerando a composição
suave e eletrizante. Só daria certo isso.
20. “Forbidden
Love” – Bedtime Stories (1994)
Pode gerar certa
confusão nessa canção, apesar de que foge totalmente da faixa que aparece no
disco “Confessions on a Dance Floor” (tão boa quanto). Aqui somos apresentados
ao melhor do R&B, no qual deleitamos e fazemos amor com muita volúpia.
19. “Nobody Knows Me” – American Life (2003)
‘M’ (ab)usa dos artifícios
techno para esticar sua voz para o universo, uma batida perfeita e frenética
electro-pop experimental.
18. “Skin” – Ray Of
Light (1998)
Essa canção ocupa
o espaço aventureira de Madonna. William Orbit (o grande mestre dessa obra)
mistura a voz de Madge com a produção eletrôncia perfeita. Excelente.
17. “Something to
Remember – I’m Breathless (1990)
Uma das melhores
baladas de Madonna. Ouça e permite-se.
16. “Isaac” –
Confessions on a Dance Floor (2005)
Apesar da polêmica
toda por causa do título dessa música (algo clássico na vida de Madge), “Isaac”
é um bom exemplo de ritmo pulsante místico, fazendo uma conexão linear com uma
viagem sem fim.
15. “Thief of
Hearts” – Erotica (1992)
Nos versos
entoando por Madonna, ela canta a história de uma mulher que rouba seu homem
naquele momento de expansão dos anos 90. Melhor referência Eurodance nesse período.
14. “Paradise (Not
for Me) – Music (2000)
Pode soar estranha a
lentidão dessa faixa, mas Madonna quer que você tenha uma experiência
emocionante e atemporal com o som feito por ela.
13. “Think of Me” –
Madonna (1983)
“The First Album”
é um bom recado para “Senta lá, Gaga”. Aqui já fomos apresentados a união de
saxofones e pista de dança, transformando “Think” em um hino dos clubes nos
anos 80.
12. “Stay” – Like a
Virgin (1984)
Sabe aquela música
que fica na mente por dias? “Stay” com sua melodia e vibração faz você
cantarola por vários dias.
11. “Nobody’s
Perfect” – Music (2000)
A combinação
perfeita da música electro-folk temperamental com a voz fina de Madonna. Como a
própria música diz: “Ninguém é perfeito”, mas essa canção chega muito perto
disso.
10. “Til Death Do Us Part” – Like a Prayer (1989)
“A princípio a letra
perturbadora sobre o abuso doméstico trançada com um alegre ‘dia do casamento”,
soa estranha combinação, mas é viciante e totalmente Madonna.
09. “Gang Bang” –
MDNA (2012)
Sou muito suspeito
com essa canção. Aguardado por muitos como um single, mas Madge não o fez, e entendo
perfeitamente. A faixa briga com o sinistro e o religioso, uma obra-prima do
violento e a garota que ferve. “Bang, bang—shot ya dead. Shot my lover in the head.”
08. “Pretender” –
Like a Virgin (1984)
Esta música é um
bom exemplo de funky, um dos destaques desse álbum, fazendo par com “Into The
Groove” e “Material Girl”.
07. “Let It Will Be” – Confessions on a Dance Floor
(2005)
Não importa de
qual maneira você ouça essa faixa (estúdio ou ao vivo), “Let” é uma experiência
espiritual poderosa, uma batida incrível de Stuart Price infundido em linha
reta fora de uma boate alemã com Lady Ciccione lamentando: “Just watch me burn!”
06. “Sky Fits Heaven” – Ray of Light (1998)
“Frozen” é a
melhor música de “Ray”, mas o eletro sussurrado apresentado pelo maestro Orbit
é excelente para levar “Sky” para outro patamar.
05. “Promise to Try” – Like a Prayer (1989)
Outra balada
deliciosa de Madonna. Para quem assistiu o documentário “Truth or Dare”,
escutou durante a visita dela ao túmulo da mãe.
04. “Love Makes the World Go Round” – True Blue (1986)
É um bom exemplo
de balanço e efervescência da música dance-pop, dando o recado que Madonna está
apenas se divertindo muito.
03. “Love Spent” –
MDNA (2012)
Podemos afirmar
que a ousadia de realizar uma música pop experimental transcendente, quase é
inexistente na cultura pop. Porém, “Love Spent” é algo totalmente fora da zona
de conforto, algo de outro mundo. Orbit faz uma mistura genial, criando dois
refrões cheios de ecstasy.
02. “Where’s the Party?” – True Blue (1986)
Madonna diz: "Onde
é a festa? Quero libertar minha alma. Onde é a festa? Eu quero perder o
controle"... Esbravejando em alto e bom som, ainda questiono o porquê da
fatia kitsh dos anos 80 não foi parar no B-side de “Open Your Heart”.
01. “Physical Attraction” – Madonna (1983)
A batida dos
beats-techno são profundos, sussurrados e clima energético. Madge prova que
sabe fazer músicas memoráveis desde o primeiro álbum.
Fonte: VH1
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