Celebrando 30
anos, álbum marca o início
de uma era para a Rainha do Pop

Parafraseando
JD Considine, crítico da revista Rolling Stone US, voltamos nosso olhar para o
final dos anos 80, e percebemos a languidez e sagacidade da própria #Madonna
com toda sua teatralidade que a fez a #RainhaDoPop. Neste instante, coloco o
Long Play (sim, tenho o formato bolachão para deixar isso ainda mais
nostálgico), ouço o quarto disco de
estúdio de #Madge com sua essência musical todas as notas de tons provocativos
que vai do “dance-pop” com o lirismo e estilo peculiar-sexy appeal da jovem
dominatrix que existia em suas entranhas. Considerado pela crítica
especializada como o projeto mais introspectivo da artista na época, por
sintetizar o começo de uma nova fase artística proposta por #M, apesar de hoje
ser creditado como um álbum convencional por atender todas as facetas
exploradas pela #Madonna. Lançando em 21 de março de 1989 pelo selo Sire
Records, três anos após do antecessor “True Blue” (1986) que trazia o frescor e
romantismo, em entrevista para divulgar “Like a Prayer”, #Madonna define: “uma
coleção de canções sobre minha mãe, meu pai e laços com minha família”. Nesse trabalho
fica explicito a dedicatória a sua figura materna, pois quando menina a vida
tirou para ficar ao lado de “Deus” tão citado em sua arte no decorrer de seus
30 anos de carreira. #Madonna era a
maior imagem feminina do planeta, ainda mais pela fama construída até aquele
momento, ficava evidente a faceta de dor e insegurança que poucos tiveram a chance
de ver e sentir, sendo à sombra de seu divórcio aos 30 anos uma das regras
desse sucesso em hits. Durante todo o
processo de gravação, o álbum foi “amparado” pelo fim de seu casamento com o
astro bad boy oitentista, Sean Penn, tendo como base elementos ecléticos e
sensações de pop-açúcar-em-pó, soul e funk, fugindo totalmente da temática
anterior que utilizava da mistura do clássico rock psicodélico com sons

synth-pop então vigente naquele período.
O mais
interessante desse disco é sua alma manter liricamente inalterada, mesmo que
para alguns o álbum (ab)usava de ingredientes fundamentais para construção do
mito #Madonna. Mas, a estrutura de composição recorta traços do instinto de
crescer, passando por um mal romance, e a urgência do encontro com a família e
o forte elo com Deus, chamando a atenção a
presença religiosa imposta à sua educação, como pode ser visto já na
faixa-título. Como já
citamos, em linhas gerais, as letras figuram temas de tempos longínquos como a
infância e adolescência, a morte de sua mãe em “Promise to Try”, a importância
da família em “Keep It Together” e a relação intensa com o pai retratada na
faixa “Oh Father”. Além é claro do mega hit “Express Yourself” que prega
emponderamento feminino. #LAP rendeu seis singles: A faixa-título do álbum, “Express Yourself”, “Cherish”,
“Oh Father”, “Dear Jessie” e “Keep It Together”.
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