quinta-feira, 28 de março de 2013

Tarantino e seus 50 tons de cultura cinepop




 Diretor verborrágico das telas em geral
Dia 27 de Março de 1963, nascia na cidade de Knoville, nos EUA; o diretor, roteirista, produtor de cinema e ator Quentin Tarantino. De descendência italiana, irlandesa e índios Cherokees, alcançou a fama rapidamente no início da década de 90 com seus roteiros não-lineares, diálogos memoráveis e uso de violência que levou as telas uma nova vida ao padrão “blockbuster” de fazer filmes norte-americanos.
Seus primeiros roteiros vendidos, “True Romance” (Amor à Queima Roupa) e “Natural Born” (Assassinos por Natureza), tiraram-lhe no extremo anonimato. Em sua primeira experiência como diretor em longa, resultou no estiloso e violento “Reservoir Dogs” (Cães de Aluguel), de 1992, serviu para definir o tom de sua filmografia de sucesso que despontava. A boa recepção da crítica pelo “Cães”, rendeu abordagem de Hollywood para Tarantino tocar alguns projetos como: “Speed”  (Velocidade Máxima) e “Men in Black” (Homens de Preto). Mas Quentin preferiu se recolher em Amsterdã para trabalhar em seu roteiro para “Pulp Fiction”. A participação desse filme em 1994 no Festival de Cannes gerou a conquista da “Palma de Ouro”. Junto com “Sex, Lies and Videotape” (Sexo, Mentiras e Videotape), de Steve Soderbergh e “Roger and Me” (Roger e Eu), de Michael Moore, a revolução da indústria de filmes independentes iniciou, provando que estes filmes são rentáveis.
“Pulp Fiction” é uma obra-prima, os elementos que compõe seu roteiro complexo, personagens verborrágicos, sua história dividida em atos e recheado de referência pop, transcende as marcas características comuns do criador Tarantino. O reconhecimento do publico, da crítica em geral especializada, não esbarra somente na eloquência aclamada da atuação doa atores no projeto, mas sim, a ressureição do ator John Travolta as telas.
O vasto conhecimento dos gêneros expressos no cinema mundial, figura sua necessidade em cada novo filme expor uma vertente especial de algum clássico. Isso ocorreu com “Inglorious Basterds”, no qual tem a presença de tons ‘blaxploitation’ próprio dos anos 70. “Kill Bill” revela essências do wuxia (filmes chineses de artes marciais), filmes japoneses, filmes de faroeste e terror italiano, num roteiro cheio de estilo e temática vingativa, onde a persona “A Noiva” (Uma Thurman) busca seu maior desejo.
Apesar de presidir o júri do Festival de Cannes em 2004, o filme que torcia para ganhar a “Palma” - “Oldboy” - , acabou sendo derrotado para “Fahrenheit 911”, de Michael Moore.
Suas experiências não ficam presas somente à tela grande, Tarantino já dirigiu algum episódio de séries na TV. Seu maior clássico ficou com o último episódio de “CSI” que rendeu uma grande audiência no território americano.
Em sua mais recente aventura, “Django Unchained”, busca no faroeste americano sua inspiração no qual um ex-escravo torna-se um perigoso mercenário, com Jaime Foxx no papel principal.
Uma curiosidade é uma citação em seu nome na lista “Special Thanks”  do encarte do álbum “In Utero” do Nirvana, lançado em 1993 (o curioso é a grafia do nome do diretor “Tarantino, Quentin”). Segundo o site Filmdrunk, a razão de o diretor aparecer nessa lista deve-se ao fato de ele ter convidado inicialmente “Kurt Cobain”  para atuar em “Pulp Fiction” no papel de “Eric Stoltz”.


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