Cerimônia
emocionou a plateia com tom épico
no acendimento da tocha
Brasil, 07 de setembro, feriado de Independência do país e, as emissoras
abertas preferiram manter suas programações ocasionais desta quarta-feira ao invés
de promover a mensagem da inclusão de todos que o espírito paraolímpico pregou
com a abertura dos Jogos Rio 2016.
Emocionante é pouco para adjetivar o que a
organização da cerimônia planejou para mostrar durante da festa de ontem.
Acredito, a casualidade do destino e o tom
sorte fizeram desse evento tão marcante como um mês atrás, no mesmo Maracanã, com os Jogos Olímpicos.
Estava previsto que a festa não teria a
grandiosidade da Olimpíada, mas o
desenho épico tornou ainda mais emblemático o espírito (para)olímpico.
É de encher os olhos de ver os atletas com
suas ‘limitações’ conduzirem, com o peito inflamado de emoção, carrega a chama
olímpica até o ápice do acendimento da tocha. E a chuva torrencial que não dava
trégua no estádio, transformando o momento único e inesquecível.
Márcia
Malsar
Um dos momentos emocionantes, sem dúvida,
é quando a corredora Márcia Malsar
--- medalhista de ouro nos Jogos de Nova
York, em 1984 --- desequilibrou durante o trajeto e caiu no chão. Porém,
rapidamente, ajudada pelo apoio, reassumiu o percurso e foi ovacionada pelo
público nos aplausos transmitia a força para continuar.
Pira
Olímpica
Como aconteceu na edição (tradicional) dos
Jogos Rio 2016, o acendimento da
tocha é muito aguardado. E para acendê-la, o nadador Clodoaldo Silva --- um dos principais atletas paraolímpico brasileiro
--- foi responsável para o momento histórico de acender a tocha. A chuva não
dava pausa, encharcado, Clodoaldo
próximo de chegar aonde encontrava-se a pira, avistou uma dificuldade. A pira
estava no topo de uma escada. Apresentando certa indignação, os degraus deram
espaço a uma rampa para concluir sua missão. Assim, a mensagem inclusiva
proposta pelo evento ganhou contornos épicos.
Simplicidade
com emoção
Apesar da simplicidade do espetáculo com
queimas de fogos rápidas, o evento concentrou momentos de emoção únicos como o
salto-mortal em cadeira de rodas, centenas de guarda-sóis formando a bandeira
do Brasil no centro do Maracanã ou quando crianças com
deficiências seguraram a bandeira paraolímpica. Nem mesmo as discordâncias dos
ideais políticos passaram em branco (uníssono as vaias a Temer). Ou mesmo, quando a bailarina norte-americana
Amy Purdy deixou seu gingado sobre
suas próteses de pernas ao lado de uma máquina robótica Kuka, no qual criou-se todo clima de respeito e entendimento à
diversidade.
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