Lançado
para promover a sexualidade impar de todos
Um dia após de promover seu #SecretProjectRevolution em
terras tupiniquins, na ensolarada Rio de Janeiro, em uma comunidade, o Morro do
Alemão. Não temos não criar certa ligação os dois trabalhos, mas vamos dar os
devidos parabéns ao livro Sex.
Podemos definir que nenhuma outra artista feminina,
conseguiu destrinchar a sexualidade com maestria e atingir pontos tão longínquos
como Madonna. O ano de 1992 é marcado pela essência natural de expor sua
sexualidade a todos. Madge vivia seu auge do corpo (como hoje), de sua
sexualidade aflorada pelos casos, romances, sexos, vícios outrora de sua idade
(34 anos). Esse trabalho servia como suporte para seu disco “Erotica” que
chegava ao mercado um dia antes. Com esse livro, SEX, buscava evidenciar suas
fantasias e desejos mais secretos, passeando por tons do minimalismo controverso
da persona Dita, alter-ego mais pervertido da Madonna, livremente inspirada na
atriz, Dita Parlo.
Um exemplo da combinação de Sexo, Art-Pop (viu Gaga?!) e
genialidade arquitetada pelo mago das lentes Steven Meisel que capturou
fotos/imagens incríveis e o cuidado da direção de arte de Fabien Baron,
revelando para o mundo os sonhos eróticos e fetichismos que transitavam pelo
universo homossexual, sado masoquista, zoofilia, pedofilia e outras aventuras. Em
um momento crivo da sociedade, já que a explosão da Aids tomava conta naqueles notórios
anos 90. Madge desejava expor ao mundo a liberdade sexual de cada um, não existem
limitações para o prazer, sendo uma representa da voracidade da expressão de
como você é, sem reprimisse. As participações desse trabalho, é estelar,
destacamos a modelo Naomi Campbell, Vanilla Ice, Isabella Rosselinni, Tonu
Ward, o astro pornô Joey Stefano, o ator Udo Kier e a socialite Tatiana von Fürstenberg.
Além das fotos, tudo o que rolou nos sets foi filmado e
utilizado para a criação do clipe Erotica. E, depois, ganhou um registro de
duas horas em vídeo, não oficialmente chamado “Making Of Sex Book”.
Esse material foi lançado em uma edição limitada numerada pela
Warner Book com uma capa de metal (uma edição espiral também fez parte) e um
single exclusivo com a faixa “Erotic” (bem diferente da canção Erotica), tendo
o seu esgotamento em apenas três dias, com mais 1,5 milhão de cópias vendidas
em todo mundo, tornando-se o livro (até hoje) limitado mais bem sucedido da
história editorial. A loucura em ter a caixa cromada era tanta, que muitas
livrarias americanas chegaram a cobrar um dólar para folhear o material, já que
o mesmo não se encontrava mais comercialmente. E, a grandeza do sucesso do
livro, chegou a ofuscar o álbum Erotica durante seu lançamento. Podemos afirmar,
que ainda hoje, Sex é referência no conteúdo editorial de muitos ensaios,
principalmente em revista masculinas. E, de acordo com o site BookFinder.com, o
livro continua sendo o mais procurado fora de catalogo nos EUA até hoje. Porém,
alguns fans tem como um tesouro, mas é fácil encontrar site de leilão com lance
a partir de 500 dólares.
Quanto ao arrependimento de Madonna no conceito desde
trabalho, é zero, em seu disco seguinte “Bedtime Stories”, responde as criticas
na música “Human Nature”: “Eu não me arrependo, é a natureza humana. Não sou
sua puta. Não jogue sua merda em mim. Se expresse não se reprima.” Nesse ano,
mais uma vez, SEX foi tema de um bate-papo pela rede Reddit, no qual Madge
afirmou que não faria uma continuação do livro: “Provavelmente nunca. Não
existe sequência para o que é único.”.
Mesmo assim, a comparação (de leve) com seu
#SecretProjectRevolution é inevitável.
Fonte: MOL
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