segunda-feira, 3 de outubro de 2011

The California Dreams Tour

Ainda na necessidade de traduzir em palavras lidas meus pensamentos, comento sobre (e meio tardio) a viagem ao fantástico mundo de doçuras e travessuras propostas por Katy Perry.
Numa pontualidade fora do comum, tendo em vista os padrões de suas colegas do pop.
Katy entoou "Teenage Dreams" a exato 20h06 de domingo frio de Setembro do dia 25. Mas, antes ela nos preparou uma surpresa açucarada e a vontade de mudar os ares. Deixando um local cheio de sangue, carnes, pelo desejo de algo doce e cheio de imaginação.
Assim, damos as mãos, iniciamos nossa aventura. Esqueça aquela simploria apresentação do Rock in Rio. Os "sampanistas" tiveram um show a altura da reservadissima e quase puritana Perry. Ok, amigos, ela não é isso; mas fugiu dos dogmas da igreja, pudores e entregou-se ao mundo de boas coisas e prazeres da vida.
Quando os primeiros versos de "Peacock" deu no dial. ops, desculpa, mas o certo no momento houve a sensação de estar em casa com meu "system" no alto volume a tocar e dançando loucamente, seguindo a mesma coreografia dos bailarinos e cenas de “close’ no telão das partes que levava a entender o que não poderia esconder”.
Sentia a chácara tremer e os pavões todos ouriçados, já que logo mais, um felizardo poderá estar no palco com a diva.
Nos acordes jazzistas, a tranquila voz com sucessiva rima a "I kissed a girl". E como era previsto, ela quer também um namorado paulista ou paulistano. Subindo ao encontro de sua vida, Ian de Analândia, isso mesmo minha gente (preferia Julio de Sorocaba). Katy ficou assustada com o fato da "criança" ter apenas 17 anos... Seria pedofilia?! Não, ninguém iria notar a diferença de idade... ainda mais com direto a beijo e ohhhhhh...
Dando sequência a sua história a lá "Magico de Oz", seguindo um caminho de novas verdades e sentidos que buscara, num mix de trocas e trocas sagazes de figurino muito sugestivo e apropriado naquela situação animada. E os lasers em "E.T." prendiam nossa atenção e transformava o lugar numa grande balada.
A grande surpresa em -la ao balanço na canção "Not like the movies" com fundo branco e desenhos e imagens fofuxos. Meu coração apertou a emoção até ali controlada, daria um nó a garganta quando 25 mil pessoas aclamavam um sonoro: "Katy, eu te amo".
Visivelmente emocionada, a "California Gurl" dizia sentir muito não entender português, querendo muito saber o que todos gritavam sem parar (lembra-se desse fato ainda dá arrepios).
Seu violão permite as primeiras notas de "Thinking of you" numa dosagem correta de musica "pop-açúcar em pó". Sem choros, a noite é nossa, alegria, alegria...
E nesse espirito, "Hot N Cold" nos puxa ao circo com truques mágicos de roupas, trazendo o mundo infantil, convivendo de maneira harmoniosa com alguns pecados até expostos no momento.
Em seguida, "Dance with somebody", seus fãs no palco. Diversão com sua estrela, quase morri, e aquela louca menina deixa a sua cam no modo vídeo. Nem Katy conteve uma piadinha.....
A parte final do show, chegava assim ao fim, três grandes sucessos seguidos. Com muito papel picado, chantilly, pirulitos e travessuras. Não é atoa, ela colocar cinco hit´s na Billboards e se comparar ao rei Jackson.
Sua passagem nessa Pauliceia Desvairada, valida um lugar a nós em seu coração. Ficando ciente que sempre saindo em tour, a própria quer nossa cidade fazendo parte do show.

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