quarta-feira, 15 de agosto de 2012

35 anos sem o REI


A rebolada pélvica que causou discórdia na América

Elvis Aaron Presley, é difícil dissertar sobre um homem que tem muito haver comigo. Em sua homenagem, minha amada mamãe deu-me seu nome. Eu, por ventura, durante a segunda infância, tive alguns momentos de dificuldade de estruturar e entender a importância de um cidadão tão emblemático como ele, e, aceitar as primeiras fontes de bullying pelo fardo de carregar um nome plural e de representação sem fronteiras.
Elvis, nos início dos 50, enfrentou uma sociedade que via os negros (hoje podemos dizer, pouco mudou) como uma sociedade singular e não-poética, isso tratando do conservadorismo aplicado pelos americanos.
Com sua potencial voz, uma linguagem quase gospel, um desejo de introduzir seu talento nas ondas e girar o dial das rádios, ele nos primórdios dos anos de 1953 gravou sua primeira demo. Algo simples, no lendário  "Memphis Recording Service", filial da Sun Records. Podemos dizer, nascerá uma estrela em ebulição, após desde modesto início. 
Um ano mais tarde, Elvis entra novamente em estúdio, gravando novas canção como já cantor profissional. E pontuando a data 5 de julho de 1954, como o 'marco zero' para o rock...
Foi inevitável, logo após sua vida entrou numa ascensão grandiosa, entrevistas em rádios, aparições em programas de TV, e as primeiras groupies loucas pela sua movimentação pélvica. Onde rendeu o apelido: "Elvis, The Pélvis!" e gerou em sua primeira aparição televisiva ser apenas da cintura para cima, por acreditar desrespeitosa e ousada para época tais movimentos com a cintura profanado por ele.
Hoje, este homem, não somente tornou-se ainda mais uma legião e religião mundialmente, jamais vista por qualquer outro artista masculino.
Engraçado, esta semana por conta das homenagens a este grande artista, um portal da internet, gerou uma 'batalha' para escolher o melhor 'rebolador' de todos os tempos. E o 'pai', dessa dança apoteosa esta em terceiro, uma lastima. Temos que reconhecer, se fomos brindados por Michael´s, Rick´s, Boy´s Band´s e afins, graça a este homem que ousou e expôs sua maneira de tratar a arte fora do convencional quadrado da sociedade americana e mundial naqueles tempos anos 50.
Não quero criticar ou prender-me em situações que muitos devem conhecer (sendo ligado a música, o minimo é saber da obra de Elvis [pfvr]), mas citar certos pontos do rei com minha vida de príncipe (rs) [sic].
Algo que muito chama a atenção em sua vida, é sua relação com sua mãe, posso fazer um comparativo com a minha vivência com minha lady, traçar e linkar a maneira que nosso 'rei' Roberto Carlos sempre nutriu com sua eterna Lady Laura. 
Ou sua ligação com campo e vida familiar que sempre preservou, seu contato com seus admiradores e fans. Seus espetáculos e toda a obra apresentado em sua vida ativa profissional e póstuma. Como sabemos, Elvis é o único artista solo vendável até hoje. 
Portanto, merecedor de uma exposição que chega a nossa cidade no mês de setembro, contendo objetos pessoais, material utilizado por ele em suas composições entre outros, nada algo assim foi exposto fora do ambiente da suntuosa Grace Land.



Sua rainha consorte, Priscila Presley, emociona por trazer tal presença do rei aos seus súditos fiéis, e nós brasileiros, os primeiros a ter acesso a esse acervo incrivelmente recompensador e complexo desse grande mestre musical.
Eu, sou grato por possuir o nome de uma lenda, viva por onde passa e ser respeitosamente comparado com ele. Agradeço pela paciência que tive durante todo o processo de adolescência, aceitar o fato de ter um nome especial, e aos poucos, conhecer tua obra.


Relembrar "Love Me Tender"



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