quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Eu e o Amanhã


Hoje percebi como posso ser forte, apesar de ter um envolvimento contigo, sinto em meu peito, um vasto vale rasgado, em aberto como uma ferida ou uma adaga atravessada pela minha carne. E, o pior de tudo isso, não foi um anjo cupido que cravou e terminou de matar o sentimento mais nobre, algo puro, lúdico e verdadeiro por alguém. Poderia dizer, minha vida chegou ao fim, perco o sentido do trilho que até então imaginará encontrar um caminho comum a nós. Mas, como uma bela da tarde, tudo se vai, houve um término de uma história sem começo. O amor não escolhe onde nascerá, e nem, como seguir em nossas vidas. Tudo ocorre de maneira natural, quando tomei o conhecimento, minha alma já pedia seu corpo, tu vossa presença completará a minha essência. As lastimas do mau-me-quer ou meu-bem-querer, nutria um desejo não igual, uma necessidade perante o universo. Posso ser de Marte outrora de Vênus, sou o deus Zeus ou Afrodite, o fogo ou água... por um datado momento, tive um 'inside' de não estar em plena sintonia ou preenchido com a sua não presença. Após, da notificação observada por meus olhos, marejados de um rio de lágrimas, existente em rolar pela minha face, uma pele branca, nada comparável a da Branca de Neve... mas, era um triste rosto de amargura decepção de saber, corria entre meus dedos, de mãos não segurar, de meu corpo não sentir, de meus lábios não tocar os seus. De certa maneira, tenho que o agradeces pelo bem que me fez em abrir meu caminho a novos horizontes, e, seguir outra história. Todavia, busco por um sonho, sedento para torna-lo realidade, uma pena que não pode ser com você!

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