Terceiro
álbum aponta a carreira solo de #QueenB e fecha ciclo
Lançado em 1º de maio de 2001, concentra
elementos de R&B presentes na
discografia do grupo feminino liderado pela Beyoncé. Neste projeto temos a produção de Bey e J.R. Rotem e os
cinco singles oriundos desse disco, sendo apenas “Independent Women Part I” e “Bootylicious”
frequentaram o #1 na Billboard Hot 100.
O processo criativo desse disco contou com
algumas turbulências por motivos de brigas e disputas judiciais causadas pelas
ex-integrantes LeToya Luckett e LaTavia Roberson, pois saíram em meados
de 2000 após desentendimentos financeiros. Porém, a equipe de produção não
desejava deixar a peteca cair e perder o foco, transformar Lady Beyoncé na
grande diva que é hoje. Não que isso gere algum demérito a Kelly Rowland e Michelle
Williams, ambas tiveram êxito em suas aventuras solos com o fim do grupo. Todavia,
#QueenB sempre teve os olhares
atentos do público e mídia, projetando cada vez mais como a estrela que é.
Survivor tem
o marco de ser o primeiro disco do grupo atingir o primeiro lugar na Billboard 200, permanecendo duas
semanas consecutivas, vendendo mais de 663.000 de cópias na semana de
lançamento e certificado pela RIAA com 4 Disco de Platina.
Crítica
& Premiação
A recepção pela mídia especializada foi diversa,
sempre apontando o lado sexual presente nas garotas com suas músicas de levada ‘vingativa, impecáveis nas execuções e recombinações
criativas’. A revista Entertainment
Weekly revelou na época o potencial de “divas
prematuras, mas em um inevitável crescimento”.
O álbum ganhou o Soul Train Music Awards, Teen
Choice Awards e American Music
Awards, além de receber um GrammyAwards pela música “Survivor”.
Singles
-
“Independent Woman Part I”: tinha o apelo hollywoodiano com o
reboot d’ “As Panteras”, fazendo
trilha sonora do filme. A canção é composta e produzida por Bey, Sam Barnes, Jean-Claude
Olivier e Cory Roone. O clipe
entra no clima ‘Charlie Angels” e
teve a direção de Francis Lawrence, e, no final o trio são recebidas pelo
sempre misterioso “Charlie”.
-
“Survivor”: é o segundo single possui todos os
elementos R&B. Seu clipe invade o
universo do reality show homônimo ao título da música, tanto que rendeu as
meninas o prêmio Melhor Vídeo de R&B,
no MTV Video Awards, em 2001.
-
“Bootylicious”: é o quarto single do trio a chegar no #1
na Billboard. O vídeo teve direção
de Mathew Rolston e traz uma singela
homenagem ao Rei do Pop, Michael Jackson, Bey faz todas as
marcações vocais igual ao Michael. Pode-se dizer que esse clipe é um dos mais
animados da videografia do conjunto. A explosão de cores a la mexicana,
coreografias bem marcadas e sons deliciosos. O figurino pode causar estranheza,
mas acaba dando o tom divertido da música e icônico.
-
“Emotion”: é daquelas canções que a imagem torna uma composição
importante. Seu clipe singelo e delicado transforma as três histórias narradas
com grande carga de sentimentos, coesa e final emocionante, ser a razão de
tanta emoção.
-
“Nasty Girl”: é o último single do disco e não teve
grande repercussão no mundo pop.
Curiosidades
- “Independent
Women Part I” foi incluída no Guiness
World Records como a canção de
grupo feminino que ficou mais tempo no topo das paradas e alcançou a posição máxima
da Hot R&B/Hip-Hop Singles &
Tracks por três semanas, tornando-se a quarta música do grupo atingir o
topo das paradas;
- A versão Brasil / Austrália ganharam três
músicas bônus: “Perfect Man”, “Dance With Me” e “My Heart Still Beats”, ficando com 18 faixas; diferente da edição
americana que tinha apenas 15 canções;
- O termo Bootylicious foi adicionada em diversos dicionários ingleses em
2006, sendo uma combinação da palavra booty
(quadril) e delicious (delicioso). #QueenB revelou na época que o termo é
direcionado a todos que se sentem bem com seu corpo;
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