segunda-feira, 6 de junho de 2016

Drowned World Tour 15 Anos

Madonna assume as guitarras e violões nas performances ao vivo


Mês de junho está movimentado, no próximo dia 9, nossa Rainha do Pop celebra o debute após hiato de oito anos longe dos palcos, expondo que nascia uma nova mulher com o novo milênio.
Madge passou esse período sabático tratando de outros assuntos como: ser a Eva Perón no musical “Evita”, ganhar um Globo de Ouro pela sua atuação, lançou três álbuns de sucesso relevante (“Bedtime Story”, “Ray Of Light” e “Music”), teve uma filha em produção independente (Lola), casou-se com o cineasta Guy Ritchie, tornou-se mais uma vez mãe, agora um menino – Rocco. A sua religiosidade crescente com o encontro da cabala, transformando numa pessoa mais sóbria. Revelou certa vergonha com algumas atitudes e rumos na carreira, como o álbum “Erotica” e deixar de entoar versos de canções que não fazia sentido para ela.
Sim, Madonna estava mudada e deseja mostrar isso com sua arte. Sabe-se que existia uma ânsia da cantora em retornar aos palcos, mas sua segunda gestação no período de finalização de “Music”, postergou esse desejo para o ano sequente.
Em 2001, “Drowned World Tour”, serviu para catalisar seu novo passo na carreia, a Rainha já deixava aflorar esse novo caminho com o repertório apresentado para a nova turnê. Basicamente sustentada com canções novas, todas hits nas pistas de dança.
Isso também refletiu na estrutura do palco e na concepção do show. Nessa nova missão, M escolheu ambientes mais intimistas, lugares fechados, sem grandes plateias e preços faraônicos nos ingressos. Sem dúvida, um espetáculo genuíno e para poucos, tanto que somente tivemos 47 apresentações e seis países.
Todo esse cuidado para fomentar o show, partiu de a necessidade da cantora mostrar a conquista de novos tons vocais, adquiridos durante as filmagens de “Evita”, no qual Madonna seguiu uma rotina severa de aulas de canto. Desse modo, o show ficou ‘cru’, sem grandes números de danças ou abusos diversos de dublagens. Madge soltou a voz, arriscou o violão/guitarra e assumiu sua identidade niponga.

Curiosidades
- Durante essa tour tivemos bem clara a inspiração na cultura do sol nascente, tanto que ganhou um bloco todo para chamar de seu. O grande momento desse bloco é M vestida de gueixa, lutando com ninjas voadores em “Sky Fits Heaven”;
- Foi nessa turnê que Madonna incluiu vídeos interativos durante os intervalos, algo que passou ser padrão em suas próximas apresentações / turnês e inspiração para outros artistas pop;
- Para agradar o maridão escocês, Madge (ab)usou dos trajes escoceses em seu figurino, principalmente no primeiro bloco;
- Sem grandes inspirações em qual álter ego assumir, M tirou do armário suas botas, camisa xadrez, cinto com fivelão – assumindo seu lado country no penúltimo bloco, até surgiu um touro mecânico para ser domado pela leonina;

Crítica
O público já não é mais adolescente, envelheceu oito anos desde os últimos shows e tem agora 20 e tantos. Já Madonna, 42, continua a mesma, sempre mutante e na estreia em Barcelona, não foi uma só, mas seis: uma punk escocesa, uma gueixa melancólica, uma ninja voadora, uma vaqueira cibernética, uma ‘señorita’ com um esforçado castelhano e uma mãe endiabrada”, dessa maneira que algumas críticas surgiram desse espetáculo, definindo em palavras o retorno de Madonna aos palcos. 


Drowned World Tour


Nenhum comentário:

Postar um comentário